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Quem foi Sigmund Freud? Uma viagem acolhedora ao inconsciente

A maioria de nós já ouviu falar de Sigmund Freud, mas quem foi, de fato, esse médico austríaco que mudou a forma como pensamos sobre a mente humana? Com linguagem acolhedora e sem jargões, convido você a uma pequena viagem por sua vida e suas descobertas — para despertar a curiosidade, inspirar reflexão e, quem sabe, abrir uma porta para sua própria jornada.


🌱 Vida e obra

Sigmund Freud nasceu em 1856, na antiga Morávia (hoje República Tcheca), e formou-se em medicina pela Universidade de Viena. Fascinado pelo funcionamento da mente, especialmente após observar pacientes com histeria sendo tratados por hipnose, Freud começou a desconfiar de que a maior parte do nosso sofrimento tinha origem em processos internos, inconscientes, e não puramente orgânicos. Assim nasceu a psicanálise — uma escuta dedicada, sem remédios, para acessar camadas profundas da mente por meio do diálogo, dos sonhos e da livre associação


🧠 Mundo interior: consciente, preconsciente e inconsciente

Freud propôs que a nossa mente funciona como um iceberg: apenas uma pequena parte flutua visível, enquanto o imenso volume permanece oculto sob a superfície. É nesse invisível, o inconsciente, que vivem memórias, desejos e conflitos que influenciam pensamentos e emoções sem percebermos — mas que podem ser explorados com gentileza e curiosidade.


🧭 Id, ego e superego: as partes do eu

  • Id: fonte de desejos instintivos e energia vital (libido), seguindo o princípio do prazer.
  • Ego: parte consciente, que media entre o id, a realidade e o superego.
  • Superego: nosso senso moral, internalizado pela cultura e educação.

É nesse delicado equilíbrio interno que surgem nossos dilemas — entre desejarmos algo e sabermos o que é aceitável socialmente.


🌼 Desenvolvimento psicossexual

Freud propôs que passamos por cinco fases na infância — oral, anal, fálica, latente e genital — e que fixações ou conflitos mal resolvidos em alguma dessas etapas podem se refletir em nossos modos de viver na vida adulta. Embora essa ideia possa soar antiga ou controversa hoje, ela foi central para compreender o impacto das experiências infantis em quem nos tornamos.


💭 Sonhos: a estrada real para o inconsciente

Em sua obra “A Interpretação dos Sonhos” (1900), Freud revelou como os sonhos são expressões simbólicas dos desejos inconscientes. Analisar sonhos é também descortinar sentidos, emoções guardadas, e essa revelação é uma forma profunda de cura interior.


🛋️ A prática da livre associação

É pelo divã, em um ambiente de respeito, que o paciente é convidado a falar tudo que vier à mente — sem filtros. Essa técnica, desenvolvida pelos anos 1890, foi o alicerce do método psicanalítico: acessando conteúdos reprimidos, permite que dores emocionais sejam liberadas, medida que Freud chamou de catarse.


💞 Por que Freud ainda importa?

Mesmo com críticas e revisões, sua visão marcou a psicologia moderna. Ele propôs que somos seres movidos por desejos profundos, nem sempre compreendidos, e que a escuta atenta pode ajudar-nos a ganhar clareza e criar sentido para nossas emoções .


✨ Um convite à reflexão

  • Já se perguntou por que certas lembranças surgem sem aviso?
  • Como sonhar pode ser mais do que um acúmulo de sensores do dia a dia?
  • E se fosse possível dar voz às emoções que vivem escondidas?

Essas são perguntas valiosas para quem busca terapia ou inicia seus estudos em psicanálise. Freud nos lembrou da importância de escutar a nós mesmos, com gentileza e coragem.



📅 Vamos conversar?

Se você se sente tocado por esse tema, que tal marcarmos uma conversa acolhedora? Agende seu horário para começar a explorar seu mundo interior com carinho e escuta especializada. Estou aqui para te apoiar nessa descoberta.

O que é Psicanálise?

Uma escuta que revela o que você nem sabia que precisava dizer

A psicanálise é, antes de tudo, um convite à escuta profunda de si mesmo. Fundada por Sigmund Freud, essa abordagem terapêutica investiga o que está por trás dos nossos pensamentos, sentimentos e comportamentos — aquilo que escapa da nossa consciência, mas que insiste em nos governar.

Muitos de nós já nos pegamos dizendo: “eu não entendo por que ajo assim” ou “parece que algo dentro de mim me sabota”. A psicanálise nasce justamente para investigar esse “algo”. Ela considera que experiências vividas, sobretudo na infância, moldam nossa forma de sentir e nos relacionar. Mas nem sempre essas experiências estão disponíveis à consciência. Elas se manifestam em sintomas, repetições, sonhos e angústias silenciosas.

No setting analítico — o espaço terapêutico onde ocorre o encontro entre analista e analisando — não há julgamentos nem receitas prontas. O psicanalista escuta de forma qualificada, atenta aos movimentos do inconsciente que se expressam pela fala, pelos lapsos, pelos silêncios. E o analisando vai, pouco a pouco, se encontrando com partes de si que antes estavam encobertas. Isso pode ser libertador.

É uma jornada sutil, mas profunda. Uma travessia em que se aprende a nomear o que dói, entender o que paralisa, reconhecer o que se deseja de verdade. Não se trata de “consertar” ninguém, mas de permitir que o sujeito compreenda o funcionamento de sua psique e, a partir disso, escolha novos caminhos.

Muitas pessoas buscam a psicanálise por sofrimento emocional — ansiedade, tristeza, insegurança, conflitos afetivos —, mas também por um desejo genuíno de se conhecer melhor. Não é uma terapia breve, tampouco uma resposta imediata. É um processo. E como todo processo, requer tempo, entrega e coragem.

Se você sente que há algo em você pedindo por escuta — mesmo que não saiba nomear —, a psicanálise pode ser o início de uma grande descoberta: você mesmo(a).

Talvez agora seja o momento de cuidar de si com mais profundidade.


Se quiser conversar sobre o que está sentindo, estou aqui para te escutar.
🌿 Agende sua primeira sessão de psicanálise e inicie sua travessia interior.